Aprendi coisas novas, trabalhei com colegas que usualmente não são do meu grupo de trabalho e, impressionantemente, comi bem. Já haviam me falado que o refeitório da maternidade é bem razoável, mas ainda assim eu fui surpreendido positivamente.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O Trabalho Dignifica o Homem (mas só um pouquinho)
Aprendi coisas novas, trabalhei com colegas que usualmente não são do meu grupo de trabalho e, impressionantemente, comi bem. Já haviam me falado que o refeitório da maternidade é bem razoável, mas ainda assim eu fui surpreendido positivamente.
domingo, 18 de outubro de 2009
Morangos, Chocolate e Amigos
Olá a todos!
O meu post hoje foi escolhido a pedido de uma amiga de longe. A Fernanda, minha amiga que cuida de cachorros, gatos, cavalos e porcos (os de quatro patas).
Perguntei a ela se o próximo post do blog deveria ser uma comida gostosa ou uma paisagem bonita; ela escolheu a comida, e aqui estamos. Fê, este crepe e pra você.
E de sobremesa...
namesatem: crepe "Ilha de Páscoa" também da Sanduicheria do Paulista (sonho de valsa e chantilly com morango extra)
Este post (além das coisas gostosas que eu comi lá no Paulista) tem por si só um significado: as nossas amizades nos ajudam a construir quem nós somos. Interferem no nosso caminho, influenciam as nossas escolhas, nos ajudam a escolher as pedrinhas que usamos para pavimentar a nossa estrada. Amigos (no mais perfeito e verdadeiro sentido da palavra) tenho poucos, mas tenho certeza que eles sabem quem são e o quanto são importantes na minha vida, o quanto me ajudaram a ser quem eu sou. Os que não estão perto, os que já partiram, os que vejo todo dia, os que não conheço olho no olho, os que já passaram um tempo brigados comigo, os que já foram meus amigos e os que serão, todos deram algum tom na tela da minha vida, tenha sido um traço de cor alegre, uma clareada nos tons tristes ou um retoque aqui ou acolá.
Muito obrigado a todos vocês que ajudaram a fazer um João Vicente melhor.
Ouvindo: The Beatles – With a Little Help From My Friends (http://www.youtube.com/watch?v=jBDF04fQKtQ)
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
禁酒 - Temperança
Namesatem: Comida que me lembra temperança - sushi, sashimis, afins.
Ouvindo: Ana Carolina - Dentro (http://www.youtube.com/watch?v=KOdVMx50Ru0)
domingo, 11 de outubro de 2009
Bom Humor, Boa Sorte
Esse post de hoje nasceu de um biscoito da sorte chinês. Acho que essa é a prova que tudo pode ser tema pra uma postagem de blog.
Ontem saí para comer uma salada e no fim recebi o famoso biscoitinho (que por sinal não comi). Eis o recado que recebi embrulhado em farinha de trigo:
namesatem: A sorte de ontem, de acordo com o biscoito...
“O constante bom humor é a prova mais evidente da sabedoria.”
Alguém aí concorda? Alguém discorda? Eu concordo plenamente.
Percebam: o sábio do biscoito não disse que sabedoria é estar sempre feliz, nem que sabedoria é rir aparvalhadamente mesmo quando Murphy te diz “perdeu playboy”. Sabedoria é encarar a vida com bom humor, com disposição para sorrir, com vontade de colocar o pescoço para fora do “lodo primordial”, como diria meu amigo Marcelo, mesmo naqueles dias em que você tem certeza que deveria ter ficado na cama, só com os olhos de fora da coberta.
Digo mais: invejo os sábios. Me considero uma pessoa de bom humor, mas sempre há aqueles dias em que eu, você e toda a geral do ABC e América perdemos o rebolado, em que temos vontade de mandar todo mundo pro inferno, em que fechamos a cara para Deus, o mundo e seu Raimundo. É a nossa mais completa prova de ignorância. Sabedoria é lembrarmos, nessas horas, de que tudo passa. Heráclito dizia: “panta rei, oudem menei” – “Tudo passa, nada permanece”. Então, sorria! Essa unha encravada vai se resolver (vai lá no Santa Catarina que meu amigo Selso arranca), essa falta de dinheiro vai passar (pode piorar, lógico), o coração vai acalmar (ela vai voltar - se não voltar é porque não te merece) e tudo mais vai entrar nos eixos (ou piorar um pouco mais antes de melhorar).
Isso me lembra uma professora da faculdade, que é enfarruscada, chata, sisuda, até algo grosseira mesmo... O que todos falam dela? Uma expressão só: “mal-comida”. Senhoras e senhoritas, por favor, não façam com que seus maridos, namorados e afins levem fama de incompetente (se ele não merecer), pode ser? A ala masculina agradece. Então, meus amigos, a lição do dia é manter o bom humor, hoje e sempre.
Como dizem que chocolate ajuda a manter o nível de serotonina e endorfinas elevados, deixo hoje uma das coisas que comi por aí pra vocês babarem.
namesatem: Bolo de cenoura e chocolate, com cobertura de chocolate (Mangai – Natal/RN)
Um abraço, e até a próxima!
Ouvindo: Titãs - Epitáfio (http://www.youtube.com/watch?v=L3eiOMQVUqs)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Solidão
Quem me conhece sabe que sou uma pessoa introspectiva. Quem não me conhece, está sabendo agora (pausa para aproveitar a dramaticidade do comentário).
Essa semana, olhando umas fotos recentes que tirei, percebi uma muito interessante. Tirada sem nenhum objetivo em especial (como algumas que tiro por aí), acabou que me fez refletir um pouco sobre as coisas da vida.
namesatem: Volume II do meu ACL, numa cafeteria no shopping.
Olhando para essa foto, me chamou a atenção a cadeira vazia. Colocada como que para ser a estrela da foto. E o que ela representa? Se eu estou "do lado de cá" da câmera, e não tem ninguém "do lado de lá", a conclusão é óbvia: estou sozinho. Os mais espiritualizados dirão "Nunca se está sozinho, estamos sempre com Deus". Não me atendo ao lado metafísico da coisa, mas tão simplesmente ao sentimento que entitula este post, e que a tantos assusta e a outros tantos remete a momentos tristes, resolvi hoje discorrer um pouco sobre "essa tal de solidão".
Falar de solidão para mim é falar da minha infância. Fora de casa, fora da barra da saia de mamãe, sempre fui um "menino sozinho". Não era de muitas brincadeiras, sempre fui meio nerd, mais de leitura do que de bater bola. Acho que isso fez com que eu me adaptasse com a situação de estar sozinho, de achar graça nas coisas sozinho, de passar momentos importantes sozinho. Como tudo na vida, tem um lado bom e um lado ruim: nós, os solitários, tornamos-nos pessoas independentes (em alguns aspectos), nos conhecemos melhor, temos mais tempo para nos dedicarmos aos nossos próprios prazeres e afazeres; em contrapartida, rimos e choramos em silêncio, nos tornamos individualistas algumas vezes (um pouco egoístas talvez) e temos mais dificuldades em construir pontes com outras pessoas. Ninguém disse que seria fácil, não é mesmo?
Hoje em dia, me tornei menos tímido (outra característica bastante prevalente entre nós solitários), um pouco menos fechado (não muito, não muito)... Afinal, não podemos permanecer estáticos frente ao que a gente vai vivendo, não é mesmo? Como diria uma bela pequena grande mulher que eu conheço, em seu profile do orkut: "Agora, pode entrar, sinta-se a vontade mas, por favor, não me deixe da mesma forma que me encontrou". Alguém que passa por nossas vidas e deixa poucas ou nenhuma lembrança, mesmo tendo convivido muito tempo conosco, só nos faz sentir mais sozinhos. Aqueles alguéns que ficam gravados, que deixam marcas indeléveis nas nossas mentes, corações e almas, são os que nos fazem sentir que o mundo é habitado. À essas pessoas especiais, de ontem, de hoje e de amanhã, meu muito obrigado.
No fim, a verdade é que nunca estamos sozinhos. Para alguns é Deus, para outros uma lembrança e para mais alguns ainda, uma xícara de café.
namesatem: Torta "Ferreiro Rocher" e café espresso da "Torteria di Lorenza", BSB/DF.
Até a próxima!
Ouvindo: Filter - One (http://www.youtube.com/watch?v=CzeX_E2DP3w)
sábado, 3 de outubro de 2009
Caminhos
estou cansado, hoje o dia foi bem longo: acabei de chegar de uma trilha realizada no interior da Paraíba, em Bananeiras. Mais ou menos 21km descendo e subindo serra, com cachoeiras, pedras, lama... Além de uns tombos, uma calça rasgada, um corte no pé e ralado no joelho... Cheia de emoções, né?
Acho que no fim das contas, isso é meio que como a vida mesmo: a gente só aprende levando na cabeça! Um exemplo prático, simples. Aprendi da melhor (?) maneira possível que devo escolher uma calça melhor pra ir pra uma trilha como essas, veja só:
namesatem: A perna da calça furada, dando passagem ao meu dedo, depois de uma bela queda.
É isso que acontece: a calça rasga, o joelho estraçalha e a vida continua. Já percebeu como é igualzinho na vida real? A vida não se importa com o seu joelho, com a sua calça, com o seu coração, amigo! Ela continua, num ritmo frenético, engolindo você, te dando pedaços de existência cada vez maiores que você mastiga e engole com pressa crescente, quase engasgando algumas vezes. E quando você se acha o bambambam, acha que ninguém mais te dá rasteira... Abra o olho!
A trilha era, como eu havia dito, em Bananeiras/PB. E o que faz Bananeiras ter esse nome tão peculiar? Eu mostro:
namesatem: Um montão de bananeiras, justificando o nome da cidade.
Foi um dia cansativo, subida de serra, descida de serra, momentos de escalada, pedras lodosas que escorregam... Mas no final, a gente leva a lembrança do que foi bom, do que marcou positivamente, do bonito, do belo... Acho que é por sermos brasileiros e não desistirmos nunca!
namesatem: Eu e a paisagem.
Depois posto mais fotos! Abraço!
P.S.: Comecei a escrever o post ontem, mas só terminei hoje: apaguei no meio do caminho!
Ouvindo: Ana Carolina - Eu gosto é de mulher/Mulher eu sei (http://www.youtube.com/watch?v=wVtsBpNyzB4)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Café, Cafés e Afins
Olá a todos!
Quem me conhece sabe que eu sou aficcionado por café. Espresso, capuccino, com chantilly, com leite, iced, com chocolate dentro, pingado, nescafé... Enfim, tomo diariamente, várias vezes ao dia.
Contando um pouco da minha história, esse foi um hábito surgido na época que fiz estágio na farmácia do HUOL.
Muitas pessoas tomam café pra ficar acordadas. Isso não funciona mais comigo. A cafeína em doses "normais" deixou de ter efeito estimulante em mim há muito tempo. É o fenômeno da tolerância.
A tolerância é observada de maneira cotidiana, não só por quem trabalha com saúde, doença e tratamentos mas também por qualquer observador um pouco mais atento.
Já percebeu a capacidade que temos de nos adaptar com situações desagradáveis? Não que seja sempre fácil, mas é impressionante a habilidade de nos adequarmos às coisas que não gostamos, como um trabalho ruim, estresse (físico, mental e emocional), sapatos apertados e peidos no elevador, entre outras coisas mais ou menos desagradáveis.
Muitas vezes temos que lutar muito para romper com essas amarras, essas cordas imaginárias que nos prendem em situações cíclicas que são muitas vezes o contrário de tudo que objetivamos para nossas vidas. E isso novamente me lembra o café.
Alguém aí já entrou numa loja de perfumes? Não to falando da estante de colônias da farmácia, mas uma loja de perfumes de verdade. Daquelas chiques onde as vendedoras são mais loiras, mais escovadas e mais maquiadas que garota propaganda da Payot. Em cima do balcão, sempre há um recipiente com grãos de café, alguém já percebeu? Utilidade: clarear, limpar o olfato depois da orgia olfativa à qual nos submetemos, e poder continuar cheirando outros perfumes, sem a interferência dos anteriores. Muitas vezes na vida, é assim: precisamos de um café. Precisamos de uma situação, uma experiência, um alguém, uma epifania... que nos faz quebrar grilhões, romper as amarras, nos liberta dessa situação onde estamos tão envolvidos pelo "cheiro" das coisas em que vivemos, que não sabemos mais distinguir o que é bom do que é ruim.
Então, no fim das contas, a nossa vida é bem isso mesmo; um mar de odores, alguns pungentes, outros doces, uns agradáveis, outros nem tanto, uns fortes e sufocantes, outros sutis e quase imperceptíveis... Ainda assim, todos fazem parte da nossa história.
E se o cheiro não estiver bom, lembre-se: sempre há o café.
namesatem: Copo de café - Departamento de Pediatria (HOSPED/UFRN), que muitas vezes me salvou de babar na aula de puericultura.
Ouvindo: Alanis Morissette - Ironic (http://www.youtube.com/watch?v=8v9yUVgrmPY&feature=fvw)