quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Mussulo Resort
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
We Are The World
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Café com bobagem
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Fraturas
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Antigamente
Sabe, o post de hoje é entitulado por causa de uma placa. Quem me conhece sabe que gosto de fotografar placas engraçadas. A diferença é a que a de hoje não é engraçada. Não é triste também. É tão somente uma placa. Antiga. E isso me fez lembrar de várias coisas.
Me fez lembrar de tempos que não conheci, se é que isso é possível ou há algo que explique isso. Sempre acho curioso quando os professores da faculdade dizem que antigamente os alunos eram melhores, mais estudiosos, mais interessados, mais bonitos e cheirosos. Antigamente, a medicina era bem outra, é verdade. Imaginam a quantidade de conhecimento produzido por segundo? Além disso, o médico não precisava se preocupar com o salário, pois seu trabalho era bem remunerado e reconhecido. Hoje em dia, precisa cobrar antecipado e passar recibo - nos raros casos em que não sofre com o chicote dos seguros de saúde - pois é, a saúde passou a ser um bem, e dos caros!
domingo, 11 de julho de 2010
Colaboradores I
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Aniversário da Minha Mãe
sábado, 3 de julho de 2010
Status Quo
Olá a todos!
Este post está um pouco atrasado, já tem umas duas semanas que estava no forno e nao saia. Estava demorando tanto que resolvi começar a escrever do meu celular novo; já disseram que eu tinha mãos habilidosas por fazer um trabalho no teclado do meu celular antigo, imagine se vissem este...
Namesatem: O antigo e o novonamesatem: O estetoscópio, o meu, um dos maiores símbolos da medicina
Este post surgiu de um gesto singelo e simples, do qual fui parte e expectador, umas duas semanas atrás, no hospital da liga norterriograndense (agora sem hífen!) contra o câncer. Estava eu placidamente a prescrever o paciente de uma amiga (nota explicativa: foi a primeira e única vez que sentei naquela enfermaria, por onde apenas passava rapidamente, no caminho de onde ficavam os pacientes de minha responsabilidade), quando entra um acompanhante de algum paciente dali. Falo assim para que fique bem claro: nunca havia visto aquele homem antes. Apesar do clima tenso de uma enfermaria de pacientes oncológicos, em sua maioria terminais, ele estava sorrindo e assoviando (ou seria "assobiando"?), cumprimentando a todos cordialmente. Além de distribuir sorrisos, deu às tecnicas de enfermagem, a cada uma delas, uma trufa. Isso, uma trufa, um daqueles bombons caseiros que hoje em dia estão na moda por aí. Nada demais até ai. Ele devia conviver diariamente com as tais técnicas, elas devem dar uma excelente assistência ao paciente que ele acompanha. Aí, acontece aquilo que motiva este post.
Ele me deu uma daquelas trufas.
Namesatem: a trufa, a motivadora deste post - e estava ótima, era de brigadeiro!
Sabem, pode ter sido um gesto sem nenhum significado, mas na minha cabeça, aquilo aconteceu por uma causa. Aquilo aconteceu por que eu era "o médico"; e foi assim que ele me tratou. "Bom dia, doutor; pegue um chocolate para o senhor também". Vejam só: quem ganhou aquele chocolate nao foi João Vicente. Foi o "médico" que estava na enfermaria. Vocês concordam comigo ou estou devaneando? Pra mim, esta ainda e uma evidência do status de que goza a medicina ainda para algumas pessoas. Percebam que ele colocou um estranho (eu), no mesmo patamar de duas funcionárias do hospital, com quem ele lida diariamente, e que provavelmente cuidam atenciosamente do paciente que ele acompanha lá. Isso, na minha ótica, graças ao manto de Esculápio que estava sobre os meus ombros, naquele momento.
Nessas horas, eu agradeço pelas noites em claro, pela disposição de ajudar o próximo, pelas olheiras, e por tudo mais que faz de nós "médicos".
Ouvindo: Skank – Sutilmente (http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU)