Sabe, o post de hoje é entitulado por causa de uma placa. Quem me conhece sabe que gosto de fotografar placas engraçadas. A diferença é a que a de hoje não é engraçada. Não é triste também. É tão somente uma placa. Antiga. E isso me fez lembrar de várias coisas.
Namesatem: A velha placa
Me fez lembrar de tempos que não conheci, se é que isso é possível ou há algo que explique isso. Sempre acho curioso quando os professores da faculdade dizem que antigamente os alunos eram melhores, mais estudiosos, mais interessados, mais bonitos e cheirosos. Antigamente, a medicina era bem outra, é verdade. Imaginam a quantidade de conhecimento produzido por segundo? Além disso, o médico não precisava se preocupar com o salário, pois seu trabalho era bem remunerado e reconhecido. Hoje em dia, precisa cobrar antecipado e passar recibo - nos raros casos em que não sofre com o chicote dos seguros de saúde - pois é, a saúde passou a ser um bem, e dos caros!
Me fez lembrar de tempos que não conheci, se é que isso é possível ou há algo que explique isso. Sempre acho curioso quando os professores da faculdade dizem que antigamente os alunos eram melhores, mais estudiosos, mais interessados, mais bonitos e cheirosos. Antigamente, a medicina era bem outra, é verdade. Imaginam a quantidade de conhecimento produzido por segundo? Além disso, o médico não precisava se preocupar com o salário, pois seu trabalho era bem remunerado e reconhecido. Hoje em dia, precisa cobrar antecipado e passar recibo - nos raros casos em que não sofre com o chicote dos seguros de saúde - pois é, a saúde passou a ser um bem, e dos caros!
Mas vamos lá, a proposta é refletir sobre antigamente: o que mudou tanto nesses últimos anos? Sabem, tenho a impressão de que o mundo virou mesmo. Valores. Princípios. Essas coisinhas.
Não que eu seja um baluarte da moralidade e dos bons costumes. Eu tenho meus esqueletos no armário, alguns bem feios. Mas falo das coisas mais "basilares", como diria um amigo meu. Daquilo sobre qual construímos quem somos e para onde iremos - aliás, duas das perguntas mais fortes da filosofia.
Cada dia que passa, parece que as coisas mais viram do avesso: é filho matando pai e mãe, mãe transando com filho - e olhe que eu sou até bem liberal em termos de sexo! kkkkk... Enfim, a pergunta é justamente a mesma: para onde iremos? Onde vamos parar? Eu sinceramente tenho minhas dúvidas se quero estar lá.
Acho que no fim, antigamente, as pessoas eram mais educadas, mais cavalheirescas e polidas. Ou então eram simplesmente mais hipócritas; será que a sociedade de hoje é tão menos hipócrita assim? O que será que mudou?
Mas deixemos de filosofia e passemos para o que interessa: sabores.
O de hoje são os capuccinnos com creme de avelã e o "da casa" da Le Chocolatier. Para quem não conhece, fica em petrópolis, no CCAB sul (que tal o googlemaps?). Com um cardápio de chocolates saborosos e cafés idem, tem um clima bem legal, com decoração bonita e confortável. Importante lembrete para mim: tomada e wi-fi. Coisas que não podem faltar - na minha modesta opinião - em um lugar desse tipo, ainda mais um tão estrategicamente posicionado na cidade.
Namesatem: Capuccinno com creme de avelã e da casa da Le Chocolatier
Além disso, o lugar tem um clima bem retrô, que corrobora em muito com a sensação que tenho ao escrever esse post.
Imagino se os cafés de antigamente eram melhores que os de hoje. Outras coisas, tenho certeza que sim...
Ouvindo: Time Like These - Foo Fighters (http://www.youtube.com/watch?v=RhPts2p938g)
Belo post, jovem. Fico feliz ao ser apresentado ao seu lado reflexivo e não necessariamente pragmático. Podemos falar um pouco sobre estes temas em momento oportuno: Sabes meu número.
ResponderExcluirFeliz por entrar aqui e ver o blog bem alimentado. E sinto o mesmo, tb me pergunto onde vamos parar. Ou a pergunta seria, como nos parar? Que geração é essa em que vivemos, João?
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