quarta-feira, 28 de julho de 2010

Antigamente

Olá a todos!

Sabe, o post de hoje é entitulado por causa de uma placa. Quem me conhece sabe que gosto de fotografar placas engraçadas. A diferença é a que a de hoje não é engraçada. Não é triste também. É tão somente uma placa. Antiga. E isso me fez lembrar de várias coisas.



Namesatem: A velha placa

Me fez lembrar de tempos que não conheci, se é que isso é possível ou há algo que explique isso. Sempre acho curioso quando os professores da faculdade dizem que antigamente os alunos eram melhores, mais estudiosos, mais interessados, mais bonitos e cheirosos. Antigamente, a medicina era bem outra, é verdade. Imaginam a quantidade de conhecimento produzido por segundo? Além disso, o médico não precisava se preocupar com o salário, pois seu trabalho era bem remunerado e reconhecido. Hoje em dia, precisa cobrar antecipado e passar recibo - nos raros casos em que não sofre com o chicote dos seguros de saúde - pois é, a saúde passou a ser um bem, e dos caros!

Mas vamos lá, a proposta é refletir sobre antigamente: o que mudou tanto nesses últimos anos? Sabem, tenho a impressão de que o mundo virou mesmo. Valores. Princípios. Essas coisinhas.
Não que eu seja um baluarte da moralidade e dos bons costumes. Eu tenho meus esqueletos no armário, alguns bem feios. Mas falo das coisas mais "basilares", como diria um amigo meu. Daquilo sobre qual construímos quem somos e para onde iremos - aliás, duas das perguntas mais fortes da filosofia.

Cada dia que passa, parece que as coisas mais viram do avesso: é filho matando pai e mãe, mãe transando com filho - e olhe que eu sou até bem liberal em termos de sexo! kkkkk... Enfim, a pergunta é justamente a mesma: para onde iremos? Onde vamos parar? Eu sinceramente tenho minhas dúvidas se quero estar lá.

Acho que no fim, antigamente, as pessoas eram mais educadas, mais cavalheirescas e polidas. Ou então eram simplesmente mais hipócritas; será que a sociedade de hoje é tão menos hipócrita assim? O que será que mudou?

Mas deixemos de filosofia e passemos para o que interessa: sabores.

O de hoje são os capuccinnos com creme de avelã e o "da casa" da Le Chocolatier. Para quem não conhece, fica em petrópolis, no CCAB sul (que tal o googlemaps?). Com um cardápio de chocolates saborosos e cafés idem, tem um clima bem legal, com decoração bonita e confortável. Importante lembrete para mim: tomada e wi-fi. Coisas que não podem faltar - na minha modesta opinião - em um lugar desse tipo, ainda mais um tão estrategicamente posicionado na cidade.



Namesatem: Capuccinno com creme de avelã e da casa da Le Chocolatier

Além disso, o lugar tem um clima bem retrô, que corrobora em muito com a sensação que tenho ao escrever esse post.

Imagino se os cafés de antigamente eram melhores que os de hoje. Outras coisas, tenho certeza que sim...

Ouvindo: Time Like These - Foo Fighters (http://www.youtube.com/watch?v=RhPts2p938g)

domingo, 11 de julho de 2010

Colaboradores I

Olá a todos!

Hoje o post é de uma colaboradora! Minha amiga farmacêutica Larissa, que assim como eu é apreciadora de uma boa gastronomia. Ela já havia me cedido uma foto (e um pedaço) de uma cartola que comeu lá no Café Santa Clara do Midway Mall (que exponho abaixo também), e com isso torna-se a primeira colaboradora do blog.

Os crepes são de uma creperia nova na cidade, chamada "Sobradinho". Não sei exatamente onde fica, apenas que é perto do Agaricus, um restaurante que localiza-se perto na Afonso Pena, já em petrópolis (quem estiver voando, sugiro o www.google.com.br/maps). E não sei por que motivo (segundo ela é surpresa), eu deveria ir numa quinta-feira, por volta das 20:00h.

Fica aqui a sugestão dela e as fotos; quando eu tiver opinião formada, postarei, ok?
Namesatem: No canto superior esquerdo, a famigerada cartola do Santa Clara do Midway Mall... Essa eu provei e estava ótima! Nas demais posições, crepes da creperia Sobradinho (ainda por ser "avaliada"!).

Ouvindo: With a little help from my friends - The Beatles (http://www.youtube.com/watch?v=jBDF04fQKtQ)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Aniversário da Minha Mãe

Olá a todos!

O post hoje é dedicado àquela que me deu a vida. Minha mamãe. Para quem não sabe, hoje é o aniversário dela. Não posso dizer a idade, senão ela me mata.

Então, acabamos indo comemorar e almoçar lá no tábua de carne.


Namesatem: Cordeiro precoce com molho de hortelã, arroz de leite integral, feijão verde e farofa de cuzcuz. Acreditem-me: estava ótimo!

Sabem, hoje estava chuvoso. Um clima até meio "triste" eu diria, o dia cinzento, tudo com tons de chumbo. Tirei até uma foto da janela do restaurante pra mostrar, olha só:
Namesatem: Paisagem vista da janela do Tábua de Carne.

Bom, é isso; e que ela viva muitos e muitos anos, para curtir o meu sucesso e me ajudar a limpar todas as cagadas que eu ainda vou dar. Te amo, mãe!

Ouvindo: Erasmo Carlos - Mulher (http://www.youtube.com/watch?v=ggEBpIZDxp8)

sábado, 3 de julho de 2010

Status Quo

Olá a todos!

Este post está um pouco atrasado, já tem umas duas semanas que estava no forno e nao saia. Estava demorando tanto que resolvi começar a escrever do meu celular novo; já disseram que eu tinha mãos habilidosas por fazer um trabalho no teclado do meu celular antigo, imagine se vissem este...

Namesatem: O antigo e o novo
Mas, apesar de adorar tecnologia, o post de hoje não é sobre isso. O post de hoje é sobre status, confiança e vários outros sentimentos positivos associados a uma figura muito presente nas nossas vidas (mais ainda na de algumas pessoas): o Médico.


namesatem: O estetoscópio, o meu, um dos maiores símbolos da medicina

Este post surgiu de um gesto singelo e simples, do qual fui parte e expectador, umas duas semanas atrás, no hospital da liga norterriograndense (agora sem hífen!) contra o câncer. Estava eu placidamente a prescrever o paciente de uma amiga (nota explicativa: foi a primeira e única vez que sentei naquela enfermaria, por onde apenas passava rapidamente, no caminho de onde ficavam os pacientes de minha responsabilidade), quando entra um acompanhante de algum paciente dali. Falo assim para que fique bem claro: nunca havia visto aquele homem antes. Apesar do clima tenso de uma enfermaria de pacientes oncológicos, em sua maioria terminais, ele estava sorrindo e assoviando (ou seria "assobiando"?), cumprimentando a todos cordialmente. Além de distribuir sorrisos, deu às tecnicas de enfermagem, a cada uma delas, uma trufa. Isso, uma trufa, um daqueles bombons caseiros que hoje em dia estão na moda por aí. Nada demais até ai. Ele devia conviver diariamente com as tais técnicas, elas devem dar uma excelente assistência ao paciente que ele acompanha. Aí, acontece aquilo que motiva este post.

Ele me deu uma daquelas trufas.



Namesatem: a trufa, a motivadora deste post - e estava ótima, era de brigadeiro!

Sabem, pode ter sido um gesto sem nenhum significado, mas na minha cabeça, aquilo aconteceu por uma causa. Aquilo aconteceu por que eu era "o médico"; e foi assim que ele me tratou. "Bom dia, doutor; pegue um chocolate para o senhor também". Vejam só: quem ganhou aquele chocolate nao foi João Vicente. Foi o "médico" que estava na enfermaria. Vocês concordam comigo ou estou devaneando? Pra mim, esta ainda e uma evidência do status de que goza a medicina ainda para algumas pessoas. Percebam que ele colocou um estranho (eu), no mesmo patamar de duas funcionárias do hospital, com quem ele lida diariamente, e que provavelmente cuidam atenciosamente do paciente que ele acompanha lá. Isso, na minha ótica, graças ao manto de Esculápio que estava sobre os meus ombros, naquele momento.

Nessas horas, eu agradeço pelas noites em claro, pela disposição de ajudar o próximo, pelas olheiras, e por tudo mais que faz de nós "médicos".

Ouvindo: Skank – Sutilmente (http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU)